domingo, 24 de maio de 2009

Casas-roda

Antigamente as crianças que nasciam fora dum casamento, as orfãs, pais que nao os podiam criar os seus filhos por nao terem como os sustentar, deixavam estas criancinhas recém-nascidas nas casas-rodas. Eram criadas para adopção, e pela Igrejaque hoje toda a gente crítica, lançam juízos errados, em séculos passados até aos primordios do séc. XX criaram crianças enjeitadas. Por isso criei estas linhas em homenagem a essas crainças, que já morreram, mas que cresceram vazias sem o amor dum pai ou duma mae. Mas que foram criadas com muito amor, dedicação e amizade pelas religiosas da altura e da Igreja que as tomou nas suas mãos. É muito triste vermos crianças nos orfanatos e casas de acolhimento, não é? As casa-rodas eram os orfanatos antigos que havia espalhados por este mundo fora. Doí a alma só de pensar como estas crianças se sentiam e sentem ainda hoje. Muitos criticam a Igreja, mas se nao fosse a Igreja muitas destas crianças nao teriam vivido e sobrevivido. Algumas destas maes, nao queriam separar-se dos filhos, mas eram obrigadas a isso, imagine-se a dor e o tormento a que estavam destinadas para o resto de suas vidas, nunca mais saber dos filhos. Muitos casais tambem nao queriam deixar os filhos, mas a pobreza estrema, obrigava-os a isso, para que nao morressem de fome ou frio. Algumas maes e alguns casais deixavam com as crianças sinais ( um colar ou um pedaço de cabelo), isto servia para que mais tarde pudessem reaver os seus filhos, quando tivessem juntando ou melhorado a situaçao para poder sustentá-los. E levá-los consigo. A sorte pode ter surgido a algumas destas crianças, pois casais abastados,que na impossibilidade de ter filhos próprios se dirigiam a estas casas com a finalidade de lavar consigo alguma destas crianças,que lhes dariam muita alegria, felicidade, amor e paz. Entrando desta forma dentro de suas casas a alegria, o significado da vida, os sorrisos e muitas outras coisas mais tanto para estes casais como para estas crianças adoptadas. Tornando-se desta forma, como filhos legítimos e naturais destes casais. Custuma-se dizer, dar à luz é dor, criar é amor.


H M ( de minha autoria).

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